Militante antifascista na sua juventude (ver À Espera de Godinho, Editora Bizâncio, 2009), José Carlos Junça de Morais exilou-se em Bruxelas com o estatuto de refugiado político da ONU de 1968 a 1974. Doutor em Ciências Psicológicas pela Universidade Livre de Bruxelas (ULB), foi professor catedrático desta universidade, diretor do Laboratório de Psicologia Experimental, decano da Faculdade de Ciências Psicológicas e da Educação, presidente do Comité das Ciências Psicológicas da Academia Real da Bélgica e membro do Observatório Nacional da Leitura (França). Doutor honoris causa da Universidade de Lisboa, especialista em psicologia cognitiva da leitura, publicou cerca de 150 artigos em revistas científicas internacionais e continua a participar na investigação científica no quadro da Unité de Recherche en Neurosciences Cognitives do Institut de Neurosciences da ULB. Tem realizado múltiplas ações para a promoção da leitura, incluindo a publicação de livros, a participação num relatório apresentado em 2003 à Comissão de Educação e Cultura da Câmara de Deputados brasileira, a direção de um estudo psicolinguístico sobre a aprendizagem da leitura e da escrita em Portugal no quadro do Plano Nacional de Leitura, e a participação na redação das metas curriculares para o português aprovadas pelo Ministério da Educação e Ciência em 2012. Publicou três obras de ficção. É professor emérito da Université Libre de Bruxelles.
Lire et écrire n’est pas une question totalement résolue aujourd’hui. De nombreux adultes, en France et dans le monde, sont encore analphabètes et illettrés. Dans ce nouveau livre, José Morais tente de nous expliquer comment fonder l’alphabétisation sur des bases scientifiques. Pour...
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