Paulo Sande escreve desde que se lembra (e já se lembra há algum tempo). Publicou um único livro de poemas e vários sobre a Europa. Costuma dizer que o ideal europeu – de paz, solidariedade e unidade – é a causa que descobriu na vida. Já a escrita é a causa que a vida descobriu para si. Fez muita coisa, viveu em dezenas de cidades de três continentes, mas o que mais lhe interessa é ler um dia no seu próprio epitáfio: foi escritor.
Há um tempo português em África. Todos os velhos colonos recordam a história da escassa gente que do cabo do continente velho se fez ao mundo e depois voltou. Pelo caminho encontrou povos, dominou-os, foi dominado. Sofreu horrores, praticou-os. E viveu o que torna humanos os seres...
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