Nasceu em meados do século XV, presumivelmente no Porto, e terá morrido em combate em Calecut, na Índia, em 1500.
Ocupou posições de relevo na cidade onde nasceu, tendo participado na Batalha de Toro comandando as tropas do concelho. Foi Mestre da Balança da Casa da Moeda do Porto e participou nas sessões da Câmara onde foi incumbido de redigir os capítulos a serem apresentados à Corte. Foi cavaleiro das Casas de D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I e escrivão da Armada de Pedro Álvares Cabral.
O seu nome ficará para sempre ligado ao «achamento» do Brasil devido à sua famosa Carta – agora aqui publicada –, considerada a «certidão de nascimento» do Brasil e descoberta mais de dois séculos depois, em 1773, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa.
«A carta de Caminha é algo inteiramente novo e, repita‑se, um documento único na história da humanidade. Estou consciente de que me restrinjo à «humanidade europeia» (e especificamente ocidental), mas na minha vasta ignorância não tenho notícia de nada que se lhe assemelhe. Nem Marco...
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