Professeur honoraire au Collège de France, Paul Veyne est un des plus grands historiens français de l'Antiquité romaine. Ses nombreuses publications sur la sociologie romaine ou les mythes grecs, rédigés d'une plume alerte et joyeuse, l'ont fait connaître du grand public.
Ses derniers livres sont publiés aux éditions Albin Michel : Quand notre monde est devenu chrétien, 2006 ; Foucault, sa pensée, sa personne, 2008 ; Mon musée imaginaire, 2010, L'Enéide, 2012, Et dans l'éternité je ne m'ennuierai pas, 2014 (Prix Femina Essai).
Paul Veyne, pour Palmyre, l'irremplaçable trésor, fait partie de la première sélection du Prix de la Revue des Deux Mondes. Il est également en lice pour le Prix Essai France Télévisions.
Em meio aos recorrentes escândalos na Igreja Católica neste início de século, Paul Veyne realiza um profundo estudo sobre a incrível expansão do Cristianismo. O historiador e arqueólogo explica como a fé cristã pôde em apenas um século, entre os anos 300 e 400, se espalhar por todo o ocidente.
Quando nosso mundo se tornou cristão apresenta as razões e consequências desta rápida propagação, que mudou os rumos da História. Ao analisar o progresso do cristianismo, o autor refuta a crença de que Constantino, um dos quatro imperadores romanos da época, visse na nova religião uma chance de unir e estabilizar o Império. Para isso, ele apresenta uma interessante reflexão sobre a passagem histórica que descreve a adesão do governante ao cristianismo: o dirigente estava em guerra com Maxêncio, que dominava indevidamente a Itália e Roma.
Para recuperar estas terras, Constantino, que também governava a Gália, Inglaterra e Espanha foi à guerra. Na noite anterior à batalha decisiva, o governante sonhou que sairia vitorioso se abraçasse o Cristianismo. Assim o fez e recuperou seus domínios roubados. O autor afirma que Constantino não tinha como objetivo usar a religião como instrumento de legitimação do regime político. Ele mostra como o cristianismo tem sua origem baseada na oralidade e coletividade e destaca a visão vanguardista do Imperador, que percebeu a legitimidade do movimento, até aquele momento com poucos adeptos, e por isso digno de seu trono.
Paul Veyne destaca a importância do ato de Constantino, considerado o marco na história ocidental, que deu origem à Era Cristã. "Em 324, a religião cristã assumia com um golpe único uma dimensão 'mundial' e Constantino estaria alçado à estatura histórica. (...) O cristianismo dispunha daí em diante desse imenso império que era o centro do mundo e que se considerava com a mesma extensão da civilização", conclui Veyne. O historiador analisa a evolução do cristianismo ao longo do século IV e a sua coexistência com o paganismo, que por todo este período contou com grande número de adeptos.
Em Quando nosso mundo se tornou cristão Veyne mostra como a fé cristã evolui de uma seita para uma religião devido ao aumento de bispados em certas regiões do Império, como o norte da Itália, e como suas profundas transformações moldaram o mundo moderno a partir da cristianização do Ocidente.
Título : Quando nosso mundo se tornou cristão
EAN : 9786558021698
Editorial : Civilização Brasileira
Edad, de : 14 años
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