Michel Nieva (Buenos Aires, 1988) estudió Filosofía en la Universidad de Buenos Aires y actualmente es investigador doctoral y docente en la Universidad de Nueva York. Publicó el poemario Papelera de reciclaje (2011), las novelas ¿Sueñan los gauchoides con ñandúes eléctricos? (2013), Ascenso y apogeo del Imperio Argentino (2018) y el libro de ensayos Tecnología y barbarie (2020), de próxima aparición en Anagrama. En Anagrama ha publicado La infancia del mundo. Además escribió el guión del videojuego en 8 bits Elige tu propio gauchoide (basado en el universo de sus libros de ciencia ficción. En 2021 fue elegido por la revista Granta como uno de los mejores narradores jóvenes en español y en 2022 ganó el O. Henry Prize, uno de los galardones más antiguos y prestigiosos que se conceden a fi cciones breves publicadas en Estados Unidos. Su obra ha sido traducida al búlgaro, el inglés y el italiano.
Uma história sobre um futuro cyberpunk tropical e latino, com Dengue boy: A infância do mundo, Michel Nieva se revela uma das vozes mais interessantes na literatura latino-americana contemporânea.
No ano de 2272, a crise climática atinge um ponto intransponível. As zonas polares derreteram por completo, a temperatura média global é de 90°C e cidades como Nova York e Buenos Aires se encontram submersas. No extremo sul do continente, os Arquipélagos Patagônicos formam o Caribe Pampiano: de um lado, um balneário com belíssimas praias artificiais; de outro, uma miserável e tépida orla. É nesse cenário devastado que cresce o dengue boy.
Ninguém gosta do dengue boy. Na escola, seu aspecto bizarro e nojento o transforma no principal alvo das zombarias comandadas pelo pequeno tirano Dulce. Em casa, sua situação não é muito melhor. A mãe, exausta de seus dois empregos, não aguenta a bagunça feito pelo filho, que não possui mãos. E assim, deslocado, o esquisito mosquito humanoide vai levando sua vida, dia após dia, no mormaço insuportável do único canto ainda habitável da Terra.
Este é um livro sobre um fim do mundo. Uma prosa cyberpunk latino-americana, tropical e frenética. Um delírio de realidades moribundas, artificiais e virtuais, em que adultos negociam o valor de pandemias na Bolsa de Valores e esgarçam os últimos recursos terrestres. E, enquanto isso, crianças definem os rumos do que sobra como quem joga videogame.
Michel Nieva, uma das vozes mais interessantes e singulares da literatura argentina contemporânea, é um autor de ficção científica gaúcho-punk. Mergulhado em influências do universo do mangá, do body horror e do absurdo, o autor trabalha, com humor, cenas da vida no século 21. E nos transporta a um novíssimo século 23, no qual sua estrela brilha próxima a nomes como Franz Kafka, Ursula K. Le Guin, Jorge Luis Borges, David Cronenberg e Junji Ito.
Este Dengue boy: a infância do mundo, seu primeiro livro publicado no Brasil, com tradução de Joca Reiners Terron, autor finalista do Jabuti, e capa de Amanda Miranda, finalista do CCXP Awards, é um bizarro, mas verossímil, retrato do nosso presente.
"Michel Nieva aposta forte com este livro steampunk que imagina o fim do sul da América Latina com literatura gauchesca, videogames monstruosos e pragas monetizadas. Inteligente, divertido e brutal." – Mariana Enríquez, autora de Ascoisas que perdemos no fogo.
"Uma crítica contundente e divertida às irracionalidades do sistema capitalista e um convite à construção de um futuro diferente daquele predeterminado." – La Izquierda Diario
Título : Dengue boy
EAN : 9786585854009
Editorial : Amarcord
Edad, de : 14 años
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