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Despedida do verão na Suécia é celebrado com lagostins e akvavit. Nas ilhas Cayman, a Strombus gigas é a concha-rainha que já foi provisão de marinheiros capitaneados por Cristovão Colombo.
Cedric Dickens, neto do escritor Charles Dickens, classifica os bebedores dos romances do avô: daqueles capazes de beber um Tâmisa inteiro aos que não dispensam um grog para celebrar a amizade.
O pintor inglês Benjamin Haydon convidou para jantar os poetas Wordsworth, Byron e Keats. Regada a claret, a refeição daquela tarde de 1817 teve no cardápio ainda conversas sobre Waterloo e Napoleão.
Com um mar de molho de peixe fermentado, o gourmand Apicius empresta seu nome para receitas romanas reunidas no pioneiro De Re Coquinaria. No Monte Érice siciliano, marzipãs nos levam aos céus.
O escritor Isaías Pessotti faz seus personagens discutirem pesquisa e ciência diante de pratos da Lombardia e vinhos italianos. Faisão alabastro é apenas uma receita que desconcerta os acadêmicos.
Preciosidades do Norte da África e Crescente Fértil, as tâmaras levam ao mundo mensagens de doçura. Na Europa, tradicionais castanhas assadas trazem eficiente conforto ao estômago.
Não havia anchovas. O cozinheiro do rei tratou de recriá-las com os nabos e sementes de papoula. Já a folha oblonga da planta Peixinho, empanada, até parece um lambari, mas não engana ninguém.
As içás do menu indígena, comida "sã", foi parar em pratos de restaurante gourmet. Alex Atala conheceu as formigas da Amazônia. Monteiro Lobato escreveu: são como caviar.
Uma das bebidas preferidas de Ernest Hemingway era o mojito, do Floridita, na Cuba onde morou. Mas foi com Mâcon da Borgonha que embalou uma viagem pela França com Scott Fitzgerald.
Archestratus de Gela escreveu versos como se fossem dicas dos melhores ingredientes de seu tempo (350 a.C.). Por que não as enguias de Messina? E o que comiam os heróis de Homero?
O figo-da-índia, que brota do cacto Opuntia, foi domesticado no México e foi parar até na Grécia. Chef François Vatel apresentou o "creme da casa" ao rei sol Luís XIV. Nascia o chantilly.
A história da sedução à mesa nunca mais foi a mesma depois dos banquetes de Cleópatra para Marco Antônio. Nos "churrascos" pré-históricos, o auroque antecipou o prazer pelo ossobuco.
Lingonberries, preparadas como geleias, acompanham as indefectíveis almondeguinhas suecas. Bem maiores, os abacates ganham verbo além México: to guac, em inglês, é fazer guacamole.
Émile Zola trata em O Ventre de Paris do dia a dia do ruidoso Les Halles Centrales, com seus personagens, peixes e queijos, todos fortes. Assim compôs o retrato da burguesia gorda da sua época.
O cauim, fermentado de mandioca dos nossos indígenas, mereceu comentários de viajantes e autores dos séculos XVI e XVII. Michel de Montaigne chegou a comparar o cauim ao claret francês.
O poeta Apollinaire preparou lagosta para Picasso, na cozinha de seu pequeno apartamento, época em que Paris era uma festa e acolhia artistas "exilados" de todo mundo. No La Tour D'Argent, em Paris, o...
O chowder de mariscos foi o prato de resistência servido aos marinheiros que Melville dissecou no seu livro Moby Dick. Um mar de vinho Marsala engoliu Woodhouse no seu desembarque na Sicília.
A chipa paraguaia é um alimento de conforto no país, assim como o tereré é a bebida da confraternização, a erva com água bem gelada que mata a sede e é também santo remédio.
O funcionário público Samuel Pepys escreveu um diário por 10 anos, espelhando a vida de ingleses do século XVII. Gostava de pastelões de cervo. Para comemorar sucesso de cirurgias, festejava com boa comida.
Machadinha nas mãos, Carry A. Nation pregava a abstinência do álcool nos Estados Unidos, ainda antes da Lei Seca. Destruía saloons e apelava: o vinho da Bíblia era suco de uva.
Da White Castle, a primeira rede fastfood de hambúrguer dos Estados Unidos, criada em 1921, até a onda gourmet, o país sempre celebrou a carne. Ela já estava ali, nos rebanhos dos filmes de John Wayne.
Sempre me interessei por literatura e direito, e, por essa razão, decidi pesquisar as duas áreas conjuntamente. O objetivo para mim sempre foi claro: estabelecer algumas conexões entres esses dois grandes...
O presente estudo é resultado de minha Dissertação de Mestrado, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFMG e defendida em 2023, em que pretendi investigar a proteção contra...
Este livro desenha um panorama intricado de narrativas, ideologias e práticas que desempenharam um papel central na constituição do atual imaginário político brasileiro. O foco do presente estudo nas...
Dança Desobediente: a formação em dança sob os estudos das relações étnico-raciais brasileiras retrata a potência da arte como um traço epistemológico orientado para a prática antirracista. A dança, nesta...
Este livro é um convite para uma jornada poética, uma aventura pela imaginação da autora Lidiane Sales. Por meio da sua visão diferenciada de poemas com muita autenticidade, realismo e muita imaginação,...
O livro "A Miragem das Prerrogativas Sindicais após a Reforma Trabalhista de 2017" reflete a reforma trabalhista sob o ângulo da organização sindical, compreendendo-a como um dos pilares do sistema celetista...
O objetivo central desta coletânea é explorar a interconexão entre pesquisadores de diferentes perspectivas teóricas, buscando iluminar os caminhos pelos quais eles se entrelaçam e se influenciam mutuamente....
Este livro é resultado de uma dissertação de mestrado, defendida e aprovada com louvor no programa de pós-graduação – Ciências da Religião, pela Universidade Metodista de São Paulo. Aborda a importância...
A obra apresenta uma abordagem sobre a utilização de tarefas investigativas no ensino e aprendizagem de aplicações de derivadas sob o olhar da investigação matemática, que é um campo que aborda estratégias...
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